Em relação à classificação de Bethesda 1991, foram introduzidos:
- O tipo de amostra
 - A noção de um exame automatizado
 - E a realização de técnicas complementares (teste HPV)
 
A categoria “diagnóstico descritivo” foi modificada para “interpretação/resultados”.
A difusão de técnicas de preparação em meio líquido (ou esfregaço) (ou células em suspensão) justifica que esta informação esteja presente no relatório.
Satisfatória para avaliação- (descrever presença ou ausência de componentes endocervicais/zona de transformação e quaisquer outros indicadores de qualidade, por exemplo, parcialmente obscurecido por sangue, inflamação etc.)
 
Insatisfatório para avaliação… (especificar o motivo)- Amostra rejeitada/não processada (especificar o motivo)
 - Amostra processada e avaliada, mas insatisfatória para avaliação de anormalidade epitelial porque (especificar o motivo)
 
Em relação à classificação Bethesda 1991, a categoria “Satisfatória mas limitada por...” desapareceu. E mais, e por definição, toda amostra que contém células anormais (do tipo ASCUS ou AGC ou mais acentuada), é considerada como satisfatória. Os critérios de celularidade devem ser precisos. Se mais de 75% das células são escondidas/obscurecidas por sangue ou inflamação, a amostra é considerada não satisfatória.
Negativo para lesão intra-epitelial ou malignidadeOutras:- Ver Interpretação/resultado (por exemplo, células endometriais em mulher >= 40 anos de idade)
 
Alteração celular epitelial:- Ver Interpretação/resultado (especificar "escamoso" ou "glandular", quando apropriado)
 
 A expressão “diagnóstico geral” de 1991, foi modificada para “categorização geral” ela é opcional no relatório.
NEGATIVO PARA LESÃO INTRA-EPITELIAL OU MALIGNIDADE,- ORGANISMOS
 - OUTROS ACHADOS NÃO-NEOPLÁSICOS (descrição opcional; relação não inclusiva)
 OUTROS:- Células endometriais (em mulher >= 40 anos de idade) (Especificar se "negativo para lesão intra-epitelial")
 ALTERAÇÕES DAS CÉLULAS EPITELIAIS:- CÉLULAS ESCAMOSAS
 - CÉLULAS GLANDULARES
 
OUTRAS NEOPLASIAS MALIGNAS (especificar)
 A categoria de “modificações celulares benignas” de 1991 que era individualizada foi adicionada à categoria “ausência de lesão intra-epitelial ou maligna”.
NEGATIVO PARA LESÃO INTRA-EPITELIAL OU MALIGNIDADE(quando não existir evidência celular de neoplasia, descrever o fato na Categorização Geral acima e/ou na seção de Interpretação/Resultado do laudo, se existem ou não organismos ou outros achados não-neoplásicos).- ORGANISMOS:
 - Trichomonas vaginalis
 - Organismos fúngicos morfologicamente consistentes com Candida spp.
 - Substituição na flora sugestiva de vaginose bacteriana
 - Bactérias morfologicamente consistentes com Actinomyces spp
 - Alterações celulares consistentes com o vírus herpes simples
 
- OUTROS ACHADOS NÃO-NEOPLÁSICOS (descrição opcional; relação não inclusiva):
 - Alterações celulares reativas associadas à
 - inflamação (incluindo reparo típico)
 - radiação
 - dispositivo intra-uterino (DIU)
 
- Estado das células glandulares pós-histerectomia
 - Atrofia
 
OUTROS- Células endometriais (em mulher >= 40 anos de idade) (Especificar se "negativo para lesão intra-epitelial") 
 
    As “modificações celulares benignas” de TBS 1991 entraram na categoria “ausência de lesão intra-epitelial ou maligna”. Na presença de células endometriais em uma mulher de 40 anos é conveniente precisar a ausência de lesão intra-epitelial ou maligna.
ALTERAÇÕES DAS CÉLULAS EPITELIAIS CÉLULAS ESCAMOSAS- Células escamosas atípicas
 - de significado indeterminado
 - não é possível excluir lesão intra-epitelial escamosa de alto grau
 
- Lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau (abrangendo HPV/displasia leve/NIC 1)
 - Lesão intra-epitelial escamosa de alto grau (abrangendo: displasia moderada e acentuada, CIS; NIC 2 e NIC 3)
com características suspeitas de invasão (se houver suspeita de invasão) - Carcinoma de células escamosas 
 
   A modificação mais importante encontra-se dentro da categoria ASC, com uma definição mais precisa dos critérios, desapareceu a categoria “ASCUS provavelmente reacional” e ocorreu à individualização da categoria ASC-H. Não esquecer que está categoria ASC-H corresponde à interpretação de uma amostra e não de uma célula isolada.
ALTERAÇÕES DAS CÉLULAS EPITELIAISCÉLULAS GLANDULARES- Atípicas
 - células endocervicais (sem outras especificações (SOE) ou especificar nos comentários),
 - células endometriais (SOE ou especificar nos comentários),
 - células glandulares (SOE ou especificar nos comentários)
 
- Atípicas
 - células endocervicais, possivelmente neoplásicas,
 - células glandulares, possivelmente neoplásicas,
 
- Adenocarcinoma endocervical in situ
 - Adenocarcinoma:
 - endocervical
 - endometrial
 - extra-uterino
 - sem outras especificações (SOE)
 
 A individualização do adenocarcinoma in situ endocervical realizada dentro de critérios citológicos bem definidos e o desaparecimento da categoria AGC de significação indeterminada (AGUS) são as principais modificações.
OUTRAS NEOPLASIAS MALIGNAS (especificar): (specify)
 Outras formas mais comuns de carcinoma malpighiano e de adenocarcinoma endocervical apresentam-se raramente como tumores primitivos do colo uterino, tumores secundários e tumores metastáticos. 
Fornecer uma breve descrição do método do teste e relatar o resultado de modo a ser facilmente compreendido pelo clínico.
É conveniente precisar o método utilizado para o teste do HPV (PCR ou captura de híbridos). Dentro da descrição é preferível integrar os resultados ao relatório.
Se o caso for avaliado com um equipamento automatizado, especificar o equipamento e o resultado.
Precisar o sistema utilizado, se a análise é desenvolvida corretamente e se esta análise é acompanhada de releitura das lâminas. 
As sugestões devem ser concisas e consistentes com orientações do acompanhamento clínico publicadas por organizações profissionais (referências quanto as publicações relevantes podem ser incluídas).
Estas referências devem ser provenientes de conferências de consensos e/ou de recomendações originárias de Sociedade de Especialidades ou de organismos oficiais. As notas poderão por exemplo: precisar as modalidades de repetição das amostras, se elas não estão satisfatórias, individualizar as pacientes que necessitam de um acompanhamento particular e de investigações subseqüentes.