Adenocarcinoma in situ Lesão na qual, histologicamente, as glândulas do epitélio normal são parcialmente ou totalmente substituídas por um epitélio glandular maligno. As células malignas não invadem o estroma. Em citologia, o Sistema de Bethesda 2001 individualizou o adenocarcinoma in situ (AIS) a partir da atipia de células glandulares (AGC). Os critérios diagnósticos para o AIS são reproduzíveis e preditivos (é importante lembrar que a HSIL pode mimetizar AIS). As células estão dispostas principalmente em agregados, e menos freqüentemente isoladas. São visualizadas faixas de epitélio com a polaridade nuclear alterada, borda luminal; com ou sem estratificação e grandes fragmentos teciduais com padrão de ramificação e aberturas glandulares (rosetas ou padrão acinar). Os núcleos são aglomerados, com ausência de bordos citoplasmáticos, sem aspecto em "favo de mel". As células da periferia mostram um padrão em "plumagem" (feathery pattern). Os núcleos estão discretamente aumentados (8-15 mícron), redondos a ovais, hipercromáticos, com cromatina granular. Os nucléolos podem ou não estar presentes e as mitoses são raras. O citoplasma é escasso. O fundo é limpo. Atlas de histopatologia Atlas de citopatologia |